“A
confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio.” Carlos
Drummond de Andrade
Confiança
é andar na chuva sem medo de se molhar e ter os braços abertos para
o outro entrar.
É
conquistar o amor do outro por ti com ações, dedicação e
lealdade, é abrir as portas e deixar o amor entrar.
Confiar,
é o que os amigos fazem, é ter para onde ir quando se sente só e
cansado, é encontrar consolo onde não há nem palavras e alegria
que não precisa de sorriso.
É
nada dar em troca, e ainda assim sentir-se amado. É ver a verdade ao
lado e sentir-se consolado
É
nos sentirmos tão à vontade na presença de alguém, como se
estivessemos apenas com nós mesmos.
Coloque
a lealdade acima de qualquer coisa, abra espaço para a verdade ainda
que doída, dedique-se sem medo de errar e aposte sem medo de perder,
e a confiança chegará até você.
Confiar
é amar com a alma, é enxergar no outro a possibilidade da não
recompensa e ainda assim se dispor.
A
confiança é conquistada em pequenos gestos, no dia a dia, nas ações
mas do que em palavras.
É
dar-se por vencido, às vezes, para dedicar a vitória ao outro. É
buscar em ti forças para servir e no outro forças para caminhar.
Não
se precisa de explicações quando se confia, apenas se deixa guiar E
outras vezes explicar significa que confia que o outro irá aceitar
ainda que não entenda.
Confiança
é a expressão sublime do amor e quando o amor e a confiança se
desencontram... Perde-se o tempo, perde-se a verdade, perde-se a
chance. Mas há que se esforçar no caminho para colocar de volta aos
trilhos, o encontro um do outro.
Confiar
é às vezes decepciona-se, mas ninguém agrada o outro sempre e não
somos perfeitos, mesmo tentando ser certo, as vezes erramos.
Mas
confiar é os erros perdoar,abrir espaço para o perdão e
prosseguir.
A
confiança grita: Que haja braços sempre abertos, que as palavras
sejam sempre compreendidas, e que os passos do outro nos leve de
volta para casa.
Termino com este verso de Edolesia Andreazza
É
crendo na força do braço
Na
existência do ar
No
afago da mira
Na
competência da mente
Que
a flecha (num total abandono)
Joga-se
ao infinito
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