domingo, 15 de janeiro de 2012

O APREÇO ÀS RELAÇÕES HUMANAS


Para se construir um relacionamento significativo e de longo prazo com alguém é preciso integridade, e não simplesmente como um acessório, mas como uma exigência. Não abra mão da verdade.
Se não é possível confiar nas pequenas coisas, não é possível confiar de modo algum.

Não há como evitar a influência que os outros exercem sobre nossa vida, mas o seu caminho deve ser trilhado por você, suas escolhas pertencem a você.

Compreender o poder dessa influência nos ajudará a perceber a importância das relações e o quanto permitiremos ser guiados por elas ou não.
Entenda que não é o que fazem a nós que determina o nosso caminho, mas o nosso modo de reagir diante do que fazem e os passos que serão dados por nós.

Por vezes em nossas relações haverá discordância, desencontros e mal entendidos, mas o desejo de olharem juntos na mesma direção, e lutar de mãos dadas por um mesmo propósito enriquecerá a caminhada e o objetivo.
Compreendermos e estarmos, ambos, dispostos à compreensão e ao perdão tornará à construção de uma verdadeira relação, pautadas em amor e respeito.

Nossas relações dizem muito sobre nós.
Muitas vezes nos perguntamos por que pessoas se afastaram de nós, mas não nos damos conta de que somos nós mesmos que as afastamos... Com palavras, atitudes ou mesmo com nosso silêncio e omissão.
Devemos cuidar com apreço daqueles que amamos e nos são importantes.

Precisamos ter zelo ao construir nossos relacionamentos se quisermos que ele seja significativo e não permitir que qualquer um seja nosso amigo ou pertença ao nosso círculo de convivência ou assim pode-se concluir que o preço para tornar-se nosso amigo é muito baixo, ou que pertencer ao nosso círculo possa não ser de grande importância.

A verdade e a integridade deve estar acima de qualquer relacionamento, mesmo que isso signifique perdas em nossas relações, caso aconteça de perdermos alguém por sermos íntegros demais, consideremos isso como ganho e não perda. Não podemos ter receio de nos afastar de quem não aprecie nossa verdade.

Cultivemos relacionamentos que nos levem a algum lugar, e não que nos impeçam de chegar, quem nos ama chora nossas lágrimas e contribuem com nosso sucesso.
Semeie uma semente de integridade no coração das pessoas que ama, e busque encontrar essas sementes com quem se relaciona.

Finalizo com uma frase que define o pensamento aqui discorrido:
"Os relacionamentos que você procura são a terra para a sua semente. Eles aperfeiçoam sua vida ou sufocam a semente. Sua colheita será determinada, basicamente, pela terra de seus relacionamentos, por isso, escolha-os com sabedoria." Robb Thompson

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

GUARDO AS LEMBRANÇAS NO BOLSO

“O tempo não comprou passagem de volta. Tenho lembranças e não saudades.” Mário Lago


Comecei esse texto com essa frase do saudoso Mário Lago, um homem que fora cheio de lembranças...

Minhas lembranças ecoam dentro de mim ora com ternura e singeleza, ora como um tufão a varrer tudo ao redor.
Algumas lembranças moram espersas dentro de uma sala escura, outras vagueiam lado a lado com um grito de alegria.

Viajando em meus pensamentos, vago dentro do mais profundo da minha alma tentando buscar explicações que me fariam entender o porquê algumas lembranças foram morar lá, e ocuparam um lugar que antes não lhes pertenciam.
Me recordo de algo que li de Mario Quintana que dizia: O passado não reconhece seu lugar, está sempre presente.
E é assim, nossas lembranças insistem em preencher espaços, deixando, por vezes, nesses espaços, grande vazio.

Tantas vezes volto atrás, ando em círculos, busco caminhos incertos, chego a me perder e me canso em tentativas aparentemente inúteis de encontrar sentido há algumas lembranças que insistem em perambular por ruas estreitas, tentando fazer com que eu me ausente de mim.

Então mergulho para dentro de mim e guardo minhas memórias no bolso, para caminhar sem perdê-las e para que elas não tomem lugares além daqueles que lhes pertencem
Assim em vez de tentar escapar das lembranças, prefiro mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria.

Depois de repousadas minhas lembranças se escondem, porém me dizendo: ainda temos um encontro...
E eu tento faze-las entender que tenho sonhos... Que minha memória não irá esquecê-las, mas o controle delas é meu e os meus sonhos estão adiante.
Minhas lembranças me falam do meu passado, e os meus sonhos me falam sobre meu futuro.

A única razão de sermos tão apegados às lembranças é que elas não mudam, mesmo que tudo ao redor mude, envelheça, cresça e se transforme.
Embora igualmente intensos, lembranças e sonhos ocupam espaços distintos e seus caminhos nem sempre se cruzam...

Então... Guardo as lembranças no bolso e caminho com os sonhos!

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