Ela é efervescência, céu brilhante e escuridão
É amor e saudade, é verde e concreto, abrigo e solidão
É agito e silêncio, breu e luz do dia
Ela é contraste e convergência, é essência da consonância e da dicotomia.
Ela um milhão de coisas em um único dia
É vendaval e calmaria,
Consegue ser ausência e presença, ser muito e nada ser
Já confiou em todo mundo, hoje desconfia do mundo e acredita mais em si mesma.
Ela consegue ser tudo, aprendendo apenas a viver
“Ela” não é um simples pronome e não precisa de definições.
É cheia de características e sentimentos, tão profundos e intensos.
Ela é um oceano de mistérios, só entre nesse mar se souber navegar...
Se não souber, só ancore, ela te ensina a suportar a tempestade.
Ela quase sempre é independente.
Ela é corajosa de um jeito que surpreende.
É doce, forte, capaz e reluzente;
Ela é a luz que mora dentro dela, mas amanhã pode mudar, ela não tem compromisso em ser a mesma sempre.
Ela é um caos disfarçado de calmaria, uma força da natureza em ebulição.
Tem a mania de seguir em frente sempre;
Tem aquela fé bonita de que tudo no fim dará certo.
É feita de sonhos e projetos.
Há infinitas formas de ser ela.
Mas não foi sempre assim...
Ela mudou.
Hoje ela desiste de quem não insiste nela.
Ela só da seu amor a quem cuide dele.
Ela era jardim, agora resolveu mudar e viver como flor: se colorir sozinha.
O tempo e as dores a fizeram mudar.
Sim. ela mudou, ela era brisa leve, agora ela é ventania.