quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CIÊNCIA E RELIGIÃO: UNIVERSO INCOMPREENSÍVEL



O pensamento humano sempre busca respostas dos anseios e da procura da sua essência plena.

O conflito entre religião e ciência é bastante conhecido historicamente. Galileu Galilei foi obrigado a se retratar, quando comprovou a teoria heliocêntrica de Copérnico, por causa da reação da Igreja Católica no Século 17. O mesmo ocorreu com Charles Darwin e sua teoria evolucionista, que contradizia o criacionismo da Igreja.
Com a evolução alcançada pela tecnologia neste início de século 21, religiosos e cientistas se confrontam com novas polêmicas. Células-tronco, clonagem e transgênicos são apenas alguns exemplos de questões que ainda geram muitas divergências.

A Fé, não é de maneira alguma, contra a ciência. Pelo contrário, do ponto de vista teológico, a fé incentiva e exige a ciência no que se refere geralmente de qualquer busca pela verdade e no que se refere especificamente da incumbência humana de classificar, compreender e explicar abstratamente a natureza (Genesis 2, 19-20).

Ciência e Religião tratam de áreas não sobrepostas do conhecimento humano.
Todas as questões de moralidade contidas na imutável lei espiritual de todas as religiões são logicamente exatas. Se a religião fosse contrária a razão lógica, então deixaria de ser religião para ser simplesmente tradição. Religião e ciência são duas asas sobre as quais a alma humana pode progredir.

Podemos constatar que diversos religiosos deram sua contribuição para a ciência: pólvora, genética, vidro, lentes, astronomia e tantos outros no campo da pesquisa. Para a religião não há contradição. Ela não contradiz a ciência, mas também não se submete a certas pretensões da mesma.
A fé é fruto de opção e de uso consciente da liberdade de que busca o porquê em Deus que é infinito.

Albert Einstein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, prêmio Nobel em 1921, afirma:
“Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como ele é, manifesta-se uma utilização superior e ilimitada”
O Físico alemão e pesquisador da energia atômica, Werner Von Braum (1912- 1977) justifica com maestria:
“Não se pode de maneira alguma justificar a opinião de vez em quando formulada, de que a época das viagens espaciais tem conhecimento da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo.
Gugliermo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel em 1909, disse: “Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista.”
Thomas Alva Edison (1847- 1931), inventor do campo da física com mais de 2000 patentes diz: “Tenho enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus.”

A ciência não é inimiga da religião, nem tampouco a razão contradiz a fé.
O psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961) em uma das suas falas célebre diz: “Afastar-se de Deus é a mesma coisa que arrancar a própria essência do homem”.

A religião e a ciência tenta de alguma forma levar ao homem explicações que as vezes foge da compreensão, a fé não se opõe a ciência pois ambas caminham juntas, vez que juntas trabalham para o bem maior que é o desenvolvimento intelectual e espiritual de uma forma completa na sua essência e na sua complexidade,


Fonte: Ciêcias e Religião. É possível essa combinação? (Manoel Felizardo dos Santos)

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